terça-feira, 17 de novembro de 2015

Animais da Caatinga











É um cervídeo de pequeno porte, pesando cerca de 18 kg.
 Mede entre 88,2 e 106 cm de comprimento e possui entre 50 e 65 cm na altura da cernelha. A coloração varia desde o avermelhado até o cinza, com cor mais clara no ventre, e áreas brancas na parte inferior da cauda e interior das orelhas. possui uma mancha branca acima dos olhos, que é característica dessa espécie.onça-pintada e a onça-parda são seus principais predadores. Sua dieta se constitui principalmente de frutos e folhas. A gestação dura cerca de 7 meses e dão à luz um filhote por vez.







Alimentam-se de insetosaranhas, pequenos vertebrados, frutos e são também gumívoros (alimentam-se da goma exsudada de troncos que roem com os dentes incisivos inferiores, de árvores gumíferas). Esta goma serve de fonte de carboidratoscálcio e algumas proteínas. Dispende cerca de 25 a 30% de seu tempo ativo, procurando por alimentos.





São mamíferos roedores de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 centímetros. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.





As asas-brancas montam seus ninhos, com 5 a 10 cm de diâmetro, nas laterais ou na copada das árvores. Eles são demarcados pelos machos em voos altos. Alimentam-se de grãos e sementes. O macho, que emite um som mais grave, pode medir até 34 cm; a fêmea até 30 cm — o que faz desse o maior columbídeo do Brasil.






                                                                                                                                                       

Fisicas: seu pescoço é grosso e forte e seu corpo maciço. Uma característica importante é a presença de cauda preênsil, como nos primatas, ou seja, um quinto membro para auxiliar no deslocamento em árvores e apreensão de presas. São os maiores didelfídeos atuais. costumam reproduzir-se 3 vezes durante o ano. O número de crias pro nascimento varia de 10 a 20 filhotes. Dieta: sendo um animal onívoro, alimenta-se praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrado em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos, e, principalmente, as aves (ovos).


 

 
A ararinha-azul mede de 55-60 centímetros de comprimento, possui uma envergadura de 1,20 metros e pode pesar de 286 a 410 gramas.  A plumagem possui vários tons de azul. O ventre tem um tom pálido a esverdeado enquanto o dorso, asas e cauda tons mais vividos. As extremidades das asas e cauda são pretas. A frontebochechas e região do ouvido são azul-acinzentados.                                                                                                                                                                        

          iguana                                              
  
Têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir 180 cm. Quando novos, os iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de uma iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. Iguanas podem ser criados em terrário tropical úmido, por habitar florestas tropicais.   Iguanas são totalmente herbívoras, geralmente se alimentam de folhas, flores e frutos das árvores em que habitam. Em cativeiro deve-se tomar cuidado especial com a alimentação desse animal, considerando-se que é impossível replicar a dieta desta na natureza. Uma boa dieta deve ter vegetais verdes, com folhas, o que inclui couve, alfafa, salsa, entre outras, deve-se evitar verduras como alface, que, principalmente em excesso, fazem mal as iguanas.



         teiú                    
   
São heliófilos e de hábitos diurnos, predadores oportunistas e generalistas, podendo consumir vegetais, artrópodes, outros vertebrados e carniça. Todas as espécies do gênero possuem parte da distribuição no território brasileiro.  Dos Teiidae, é o lagarto mais comum em cativeiro, no Brasil. Atinge até 2 metros de comprimento. Possui cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos. Língua cor-de-rosa, comprida e bífida.


Cauda longa e arredondada. Coloração geral negra, com manchas amareladas ou brancas sobre a cabeça e membros. Região gular (garganta) e face ventral brancas, adornadas de manchas negras. Os filhotes são esverdeados, coloração que vai desaparecendo de acordo com o desenvolvimento dos animais.                                                                                                                                       


         onça pintada                                                        
                                                                               
   A onça-pintada é um animal robusto e musculoso. Tamanho e peso variam consideravelmente: o peso normalmente está entre 56 a 96 kg. Os maiores machos registrados pesavam até 158 kg (tendo o peso de uma leoa ou tigresa), e as menores fêmeas chegavam a ter 36 kg. As fêmeas são entre 10 a 20 % menores que os machos. O comprimento da ponta do focinho até a ponta da cauda varia de 1,12 m a 1,85 m. Sua cauda é a menor dentre os grandes felinos, tendo entre 45 e 75 cm de comprimento.
 
     
Como todos os felinos, a onça-pintada é um carnívoro obrigatório, se alimentando somente de carne. É um caçador oportunista, e sua dieta inclui até 87 espécies de animais. A onça pode predar, teoricamente, qualquer vertebrado terrestre ou semi-aquático nas América Central e do Sul, com preferência por presas maiores. Ela regularmente preda jacarésveadoscapivarasantasporcos-do-matotamanduás e até mesmo sucuris.   


A onça-pintada tem uma mordida excepcionalmente forte que permite quebrar cascos de tartarugas.  

Aparentemente, a onça-pintada e a onça-parda se evitam, mas não se pode afirmar se isso parte dos dois lados, ou apenas de um deles. É provável que a onça-parda evite a onça-pintada, dado o seu maior porte e força.  Um estudo comparativo colocou a onça-pintada como em primeiro lugar em força de mordida, ao lado do leopardo-das-neves, e à frente do leão e do tigre. É dito que uma onça é capaz de arrastar um touro de até 360 kg por 8 m e quebrar ossos com as mandíbulas. A onça-pintada caça grandes herbívoros de até 300 kg em florestas densas, como a anta e seu corpo forte e atarracado é uma adaptação a esse tipo de presa e ambiente, como evidenciado pela morfologia de seu cotovelo e dos membros, o que mostra que ela não costuma correr tanto quanto felinos de áreas abertas. 




onça parda
     
É um felídeo de grande porte, sendo o maior membro da subfamília Felinae, medindo entre 86 e 155 cm de comprimento sem a cauda. Tem entre 60 e 70 cm na altura da cernelha. Os machos pesam entre 53 e 72 kg e as fêmeas são menores, pesando entre 34 e 48 kg. Já houve o registro de um macho excepcionalmente pesado, com 120 kg.  A onça-parda tende a ter um porte esguio e as pernas traseiras são relativamente longas, sendo as mais longas em comparação aos outros felídeos. Provavelmente, tal conformação é uma adaptação a grandes saltos. A onça-parda é capaz de pular até 5,5 m de altura. A cauda é longa, cilíndrica, com um formato de "J", tendo cerca de um terço do comprimento do corpo, medindo entre 60 e 97 cm de comprimento.

É um animal solitário e mais ativo à noite. Alimenta-se predominantemente de cervídeos, mas pode variar a dieta, sendo considerada um predador oportunista. A presença de outros carnívoros influencia diretamente a escolha das presas e ambientes de caça. 




tatu peba                      

O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) é um animal da caatinga que tem como característica, o consumo de raízes, pequenos insetos, larvas e frutos da caatinga. Este animal escava o solo embaixo das plantas que produze rizomas e xilopódios e os consome.No período da safra do imbuzeiro, o tatu-peba consome uma quantidade razoável de frutos que caem das plantas. Este animal também é grande consumidor de larvas e insetos que habitam o solo da caatinga.


     
                                                                                                                                                           Raposa do Mato   
                                                                                  
  
É mais ativa à noite, mas também sai de sua toca durante o dia. Os animais dessa espécie vivem sozinhos. O corpo tem 60 centímetros e a cauda mede 30 centímetros. É carnívora e caça aves, pequenos roedores e insetos (gafanhotos).
A fêmea escolhe um local protegido, geralmente uma toca abandonada ou um buraco em um cupinzeiro. Após dois meses de gestação, dá à luz 4 ou 5 filhotes, e torna-se muito feroz quando precisa defender a prole.
É um animal muito atento e percebe tudo o que ocorre ao seu redor. A visão, a audição e o olfato são bastante desenvolvidos. É um dos menores cachorros selvagens brasileiros, com uma massa de cerca de 4 kg, e encontra-se em quase todo seu território. A cor de sua pele é cinzento-escura, com a barriga amarelada e a ponta da cauda negra. Tem o costume de atacar galinheiros e rondar casas e acampamentos em busca de comida.Geralmente caça pequenos mamíferos ou galinhas. 



                      jaguatirica 


É um felídeo de porte médio, com 72,6 a 100 cm de comprimento e peso entre 7 e 15,5 kg. O padrão de coloração da pelagem é muito semelhante ao do gato-maracajá (L. wiedii), mas a jaguatirica é maior e possui a cauda mais curta. É um animal solitário, noturno, territorial e os machos possuem territórios que se sobrepõem sobre os de várias fêmeas. Alimenta-se principalmente de roedores, mas também de animais de porte maior como ungulados, répteis, aves e peixes. Caça à noite, formando emboscadas.

                                




                           Gato do Mato Vermelho

 o gato do mato é um dos mais belos. Na caatinga, destacam-se o gato-do-mato-pequeno, o gata-maracajá e gato-mourisco. Para os agricultores que residem na caatinga e criam seus animais domésticos como galinhas, ovelhas e bodes, os gatos do mato é um problema sério em períodos de seca severa. O gato do mato invade os galinheiros para comer pintos e galinhas, como também matam os borregos e cabritos jovens na caatinga.

 
                                                                                       
Muitos agricultores arma armadilhas para capturar esses animais na busca de reduzir o prejuízo com a morte de suas criações. Ocasionalmente, esses animais são mortos por veículos à noite nas rodovias que atravessam a região. O gato mourisco ou gato vermelho é um animal de pequeno porte, que apresenta uma longa calda, o que faz este ser chamado pelos agricultores de gato do rabo grosso. Possui coloração uniforme amarronzada-negra, acinzentada ou vermelho-amarelada.



                           guaxinim
Batizado devido à falta de pelos nas mãos, o mão-pelada, também conhecido como guaxinim, é um animal solitário de 
Batizado devido à falta de pelos nas mãos, o mão-pelada, também conhecido como guaxinim, é um animal solitário de hábitos noturnos. Existem poucos estudos sobre a espécie, mas sabe-se é extremamente adaptável e oportunista e, por isso, é encontrado em todos os biomas do Brasil (geralmente próximos a cursos d’água). Alimenta-se de caranguejos, moluscos, peixes, sapos insetos e frutas, lavados antes de comer. 




cainana                                      

 é uma serpente da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul, que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 4 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar de ser bastante agressiva, a caninana não é peçonhenta. Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas arabóia, cainana, cobra-tigre, iacaninã, jacaninã, papa-ovo e papa-pinto.                                                             


cascavel

                                                                                                
  As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus,cuja área de distribuição se estende do  A cascaveis bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. 

                                                                                                   
Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma óptima possibilidade de evitar o confronto. As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.  



                                                                                                                        coral                                                         

As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior da mandíbula.As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma Naja. A coral verdadeira geralmente é identificada pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos seus anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três destes anéis completos em volta do corpo e as não-peçonhentas possuem uma coloração azul e lilás. A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração; este pensa que é a cabeça da cobra e foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam.



jiboia

é uma serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2m (Boa constrictor amarali) a 4m (Boa constrictor constrictor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri) e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlânticarestingasmangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.As serpentes são animais que se alimentam de roedores, aves e lagartos. A frequência e quantidade de alimentos variam de acordo com o tamanho do animal.
Quando em cativeiro, é comum alimentar as jiboias com pequenos roedores, como camundongos e ratazanas jovens. Quando maiores, podem ser alimentadas com coelhos, lebres, ratazanas adultas e aves (frangos). Em geral, os animais são dóceis, mas o temperamento pode variar entre cada indivíduo e de acordo com o modo de tratamento dispensado a ele.






cobra verde 
 
Muitas pessoas acham que esta espécie é inofensiva. Cuidado ! Esta espécie possui o veneno 4 vezes mais tóxico que o da Jararaca. Mas, por possuir dentição opistóglifa (o dente de veneno fica situado no fundo da boca) não é considerada venenosa. 
Passa a maior parte do tempo nas árvores e arbustos, mas pode ser encontrada no chão. Não é uma cobra agressiva, fugindo rapidamente pela vegetação quando perturbada, mas pode morder se for acuada.

  
Habitat: Cerrado e Floresta  Alimenta-se de aves, pequenos lagartos, e pequenos anfíbios. 
Reprodução: Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa. 







Caracterização: É um lagarto pequeno, com 30 centímetros de comprimento, da cabeça à cauda, que, cilíndrica e afilada, é mais longa do que o corpo. A cabeça é um pouco comprimida lateralmente longa de forma mais ou menos piramidal, de um amarelo esverdeado. Seus olhos são vivos, negros com as pálpebras amarelo-pardacentas. O dorso de um verde brilhante, tem lateralmente um larga faixa longitudinal anegrada debruada inferiormente de um claro azulado ainda debruado de negro. Flancos de um branco azulado de pardilho com estrias perpendiculares, negras, salpicadas de amarelo. Face inferior da cauda de um azulado ou amarelo com manchas esverdeadas, patas verdes, tirantes ao azulado, manchadas de negro. Possui dedos em número de cinco em cada pata, longos, munidos de fortes unhas, curvas, de cor negra. O 2° dedo das patas posteriores é muito longo, regulando o dobro do 3°. A cauda é de cor escura, tendo lateralmente uma listra longitudinal que se torna mais clara para extremidade, confundindo-se com a cor geral. No macho falta geralmente a faixa dorsal escura. Os jovens são semelhantes às fêmeas. Pode se dizer que a cor destes lagartos é grandemente variável e, por isso, em certos indivíduos, não se apresentam alguns pormenores aqui referidos.
  
É um lagarto terrícola que habita em bordas de matas, clareiras no interior de matas, e em áreas alteradas pela ação do homem, como roçados, quintais e jardins.



                                                                                                  

                                                                                                                               
                                                                                               
periquito da caatinga
Os periquitos-da-caatinga afofam o fundo da cavidade de seu ninho com madeira triturada, raspada das paredes, o que facilita a secagem do fundo, que pode fica molhado e úmido por suas fezes que são um pouco líquidas.
Tem a cabeça e corpo verde-acastanhada, dorso verde-oliva, asas verdes com as pontas azuis, peito alaranjado e barriga amarela.
Essa espécie também pode falar algumas palavras. É sociável (mas menos que loris ou papagaios).
Mais encontrada no cerrado e na caatinga, no Nordeste Brasileiro
Botam de 5 a 9 ovos que incuba por 25 a 26 dias.
Vive cerca de 30 anos.  


A alimentação preferida dessa espécie é o milho verde das plantações domésticas. Com um bico apropriado, essa ave rasga a palha da espiga do milho ainda no caule, e come parcialmente os grão do milho verde. Esse é seu alimento preferido para criar sua prole. Por causa desse hábito, a ave é muito perseguida por caçadores, sendo abatidas sob o pretexto de que elas são "danosas" à plantação de milho. As frutas regionais do sertão nordestino, como goiaba e, principalmente manga, são bastante apreciadas pela ave.                                                                                                                                                                                                                                                                                         
sofrê
                                                                                                  É comum em áreas da caatinga e zonas secas abertas, onde pousa em cactáceas, e também em bordas de florestas e clareiras, nos locais mais úmidos, nos locais mais secos como a caatinga nordestina procuram avidamente as fontes de água, tanto para matar a sede como para tomarem deliciosos banhos. Vive aos pares. Não costuma acompanhar bandos mistos de aves.



Onívoro. O corrupião se alimenta de frutos, sementes, insetos, aranhas e outros pequenos invertebrados. Aprecia a seiva das flores e os frutos do cactus. Come também as flores do ipê-amarelo e do Mulungu, esta ultima faz com que sua plumagem fique com um tom laranja bem forte. Alimenta-se a várias alturas, com preferência para a vegetação mais baixa. Como outros membros da sua família, utiliza uma interessante técnica para conseguir comida, conhecida como “espaçar”, “gape” em inglês, que consiste na inserção do seu bico fino numa fruta, folhas enroladas ou madeira podre, por exemplo, abrindo as mandíbulas, fazendo assim uma cavidade para espiar e pegar o alimento escondido                                           
           ninho de sofrê                                                                



                cardeal                              

Habitat: Vive em áreas abertas, com formações vegetais mais altas. Habitualmente, prefere postar-se em lugares altos. Em geral, suportam bem as variações de temperatura e os rigores do inverno   sua principal característica é o topete eriçado de um vermelho intenso, que invade também o peito em ambos os sexos. As partes superiores são acinzentadas, os olhos são marrom escuro, as pernas negras e a região ventral esbranquiçada. Possuem um canto alto e metálico.





                                                                                                                                                                                             

                                                    rolinha
                                                                                      

No nordeste, a plumagem é toda branca, vindo daí um dos nomes comuns. No Pantanal, domina um tom pardo-amarronzado. Na asa, a listra escura (iridescente, sob ótimas condições de luz) é característica. Ao voar, destaca-se a grande área branca da asa e outra área branca na cauda. Ao levantar voo, tais áreas brancas podem confundi-la com a fogo-apagou. Íris arroxeada, com uma fina listra escura até o bico. Tamanho: mede de 15 a 18 centímetros de comprimento, pesa de 45 a 59 gramas.
Acostuma-se com a presença humana e beneficia-se de plantios de grãos, aumentando sua presença nas áreas de cultivo. Espécie sinantrópica nas suas áreas de ocorrência.

rolinha-picui se alimentando

É comum em regiões semi-abertas, capoeiras, beiras de matas mesófilas, matas secas, cerrados, plantações, campos e pastos sujos ou “tigueras”. Aparece nas proximidades da orla marítima nos campos litorâneos.
Vive em casais ou pequenos grupos, algumas vezes misturando-se às outras rolinhas. Ocupa ambientes abertos. Nas áreas de caatinga se reúnem em grandes bandos nas proximidades das fontes de água.

Bando de rolinha-picui


                                                                                                                                                                                                                                            
                                                                                                                                                                                                              lavandeira  
                                            

A lavadeira (Fluvicola nengeta), também conhecida como noivinha, é uma espécie de pássaro sul-americana pertencente a família dos tiranídeos. O seu habitat é, preferencialmente, junto a rios ou lagoas. Vem frequentemente ao chão, mesmo barrento, em busca de alimento. É ave de espaços abertos.
Originalmente, ocorria no Brasil somente nos estados do Nordeste, do Maranhão à Bahia. Tem, contudo, ampliado sua distribuição pelo Sudeste do país, aparecendo no Rio de Janeiro já na década de 1950. Sua presença tem sido observada com frequência pelo menos desde 2005, em Itapetininga, no interior do estado de São Paulo e também no Parque Centenário em Mogi das Cruzes, onde há um grupo importante junto aos lagos.





                                       anu- preto

O anu-preto (Crotophaga ani), também chamado anum-preto, é uma ave da família Cuculidae (subfamília Crotophaginae) que ocorre da Flórida à Argentina e em todo o território brasileiro. Gosta de sol e toma banho na poeira, ficando a plumagem às vezes com a cor da terra ou de cinza e carvão. Para se aquecer, aglomera-se em bandos desordenados, geralmente formados por sete a quinze indivíduos.O anu-preto vive nas paisagens abertas com moitas e em capões entre pastos e jardins. Não voa bem em lugares muito abertos, pois seu voo é lento, mas é bem adaptado para voar em áreas de mata não muito fechadas ou mistas com campos. Sempre anda em pequenos bandos de cinco a sete indivíduos que voam de um lugar para o outro (no máximo a distâncias de cinquenta metros), sempre saindo primeiramente o líder.Alimenta-se de artrópodes como gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes e pequenos vertebrados como lagartixas e camundongos, peixes, capturam pequenas cobras e rãs; periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes. Caçam coletivamente no campo: o bando espalha-se no chão, em um semicírculo, distantes uns dos outros por dois ou três metros. Ficam imóveis e atentos e, ao aparecer um inseto, a ave mais próxima salta e o apanha.


                                                                           Gavião-carijo

O gavião-carijó também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, inajé, ripino, indaié e pega-pinto. é um gavião da família dos acipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes, ocorrendo do México à Argentina e em todo o Brasil. A espécie possui cerca de 36 cm de comprimento, com plumagem variando de cinza a marrom e negro nas partes superiores, peito cinza, asas com base das primárias ferrugíneas, partes inferiores barradas de canela, cauda com quatro ou cinco faixas escuras, ceroma, íris e tarsos amarelos. Alimenta-se geralmente de insetos e aranhas, além de pequenos vertebrados. No Brasil é a espécie de gavião mais abundante.
O gavião-carijó vive em casais que constroem ninhos com cerca de meio metro de diâmetro no topo de árvores. A postura de em média 2 ovos é depositada sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo macho.




                                        carcará

O carcará é facilmente reconhecível, quando pousado, pelo fato de ter uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e tem no peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas. O carcará não é, taxonomicamente, uma águia e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro), alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas), acompanha urubus em busca de carniça, e procura frutas.

Carcará fotografado próximo à cidade de Marabá, no estado do Pará, no Brasil
Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.
Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras.






                                                                                                   seriema

Seriema (Cariama cristata), sariema ou siriema é o nome vulgar dado às aves pertencentes à família dos cariamídeos (Cariamidae), da ordem dos cariamiformes (Cariamiformes). São aves de médio porte, terrestres, que preferem correr a voar. O grupo é nativo da América do Sul e habita zonas de pradaria ou florestas abertas. As seriemas alimentam-se de insectos, lagartos e pequenas cobras, como também de cajuis e cajus do cerrado. Em contato com os humanos, as seriemas são sempre desconfiadas e quando se sentem ameaçadas por eles, costumam abrir suas asas e enfrentá-los. Diz a lenda que o canto deste pássaro indica o final da época das chuvas.
Aceitam diferentes tipos de alimentos dados pelo homem, como grãos de milho e pedaços de pão. Andam em casais ou pequenos grupos. Embora sejam perfeitamente capazes de voar, preferem ficar a maior parte do tempo em terra. Só alçam vôo quando necessário, como para fugir de um predador. Durante a noite abrigam-se no alto das árvores, onde também constroem seus ninhos. Não há dimorfismo sexual referente ao tamanho(Machos e fêmeas tem o mesmo porte e altura médios), mas sim, à cor. As fêmeas são amareladas e mais foscas, ao passo que os machos tem a penugem colorida de um cinza prateado mais brilhante. Do tupi, siriema=pequeno nhandú, ou seriema=nhandú com crista.

Seriema ou Siriema.

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