quarta-feira, 29 de março de 2017

Furão


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furão é um mamífero carnívoro da família dos Mustelídeos. Existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais conhecida o furão-doméstico (Mustela putorius furo), utilizado como animal de estimação em vários países do mundo. O termo é geralmente utilizado como referência ao furão-doméstico, descendente do tourão ou eventualmente do tourão-das-estepes, mas também há duas espécies de mustelídeos americanos que ocorrem do México à Argentina, conhecidas como furão-grande. (Galictis vittata) e furão-pequeno (Galictis cuja).Ao contrário do que algumas crenças populares indicam, os furões não são roedores e pertencem à família dos Mustelídeos, na qual se incluem os texugos e as lontras.
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Não se sabe ao certo quando os furões foram domesticados, embora pesquisas arqueológicas tenham encontrado vestígios de furões por volta de 1500 a.C.. É no entanto incerto afirmar que os antigos egípcios criavam furões, embora seja mais provável afirmar que os europeus, por alturas das suas primeiras incursões ao Egito, tenham observado a ampla domesticação de gatos, iniciando assim, na Europa, a adoção de pequenos carnívoros como forma de protecção contra os roedores que constantemente destruíam as provisões de cereais.É no entanto provável que o furão tenha surgido do toirão (Mustela putorius), como também é possível que tenha vindo da doninha-das-estepes (Mustela eversmanni), ou, por outro lado, algum tipo de cruzamento híbrido entre as duas espécies. No entanto, estas três espécies apresentam similaridades e diferenças únicas.


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Furão

Durante muito tempo, a principal utilização humana dada ao furão encontrava-se na caça, uma vez que, dotado de corpo magro e alongado e uma enorme curiosidade natural, o furão está adaptado para entrar em buracos e espantar quer roedores, quer coelhos para fora de suas tocas.
Continua ainda a ser usado para a caça em alguns países, tais como o Reino Unido e a Austrália, onde os coelhos são considerados pragas e a combinação de uma pequena rede com um ou dois furões continua sendo uma técnica muito utilizada, apesar dos avanços tecnológicos actuais. Contudo, esta prática é considerada ilegal em muitos países, devido principalmente à incerteza sobre a possibilidade de existirem desequilíbrios ecológicos com a sua disseminação.Relatos históricos indicam que César Augusto teria enviado furões (chamados de "viverrae" por Plínio) para as Ilhas Baleares como forma de controle da praga de coelhos no ano 6.Já no século XVII, os furões teriam sido levados pela primeira vez ao Novo Mundo, tendo sido usados extensivamente desde 1860 até o início da Segunda Guerra Mundialcomo forma de proteção das provisões de cereais no oeste dos Estados Unidos.Nos Estados Unidos, sua popularidade como animal de estimação #222222;"> começou, provavelmente, a partir de 1975, graças à Dra. Wendy Winstead, uma veterinária e antiga cantorade música folk que se dedicou ao comércio de furões, maioritariamente para pessoas famosas, tendo participado em diversas apresentações na televisão com os seus próprios animais.

Ouriço pigmeu africano

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Ouriço pigmeu africano

Desde há aproximadamente 30 anos que se têm criado ouriços com o propósito de os manter como animais de estimação exóticos.
Todos os que têm estes simpáticos animais na sua companhia afirmam que são uns animais de estimação excepcionais, inteligentes e carinhosos com os seus donos. Os Estados Unidos da América são sem dúvida o país onde se encontram os maiores aficionados destes pequenos animais.
Os ouriços são mamíferos pertencentes à ordem dos insectívoros. Os insectívoros são dos mamíferos dotados de placenta mais antigos no planeta e estão distribuídos por todo o globo (excepto na Austrália e Nova Zelândia onde não existiam em liberdade). O seu maior representante é o ouriço-terrestre (Erinaceus europaeus), também chamado simplesmente de ouriço-cacheiro ou porco-espinho


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Os ouriços pigmeus que se comercializam como animais de estimação, podem considerar-se como animais híbridos cruzados de duas espécies: o Atelerix algirus que se encontra no Norte e Centro de África e também numa estreita franja entre o Sul da Península Ibérica e as Ilhas Baleares; e o Atelerix albiventris, também de origem africana.Um ouriço anão adulto mede entre 10 a 20 centímetros e na natureza não ultrapassam as 200 gramas de peso. Como animais de estimação, o seu peso pode situar-se entre as 250 e as 400 gramas. A sua esperança média de vida é de 6 anos, embora alguns exemplares tenham atingido os 8 anos.
O ouriço pigmeu africano é muito parecido com o ouriço-terrestre, porém mais redondo. É um animal com a parte superior do corpo de forma semiesférica, coberta de abundantes espinhos, curtos, com a ponta arredondada e sem serrilha. Os espinhos formam um escudo que cobre as extremidades posteriores e a cauda.
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O focinho e a parte inferior do corpo estão cobertos de um pelo relativamente macio. Têm o crânio largo e pontiagudo. A cor varia entre várias to tonalidades de castanho e cinzento, branco e albino.Se se sentir ameaçado o ouriço pode enrolar-se, arqueando o lombo e resguardando a cabeça no ventre, transformando-se numa autêntica bola de espinhos. É, de resto, o seu único mecanismo de defesa contra predadores.